Ordem dos Frades Menores Conventuais

Artigos, Notícias › 01/10/2019

A Missão enquanto expressão constitutiva da Vida da Igreja em chave SãoFrancisClariana

Em Jesus, o verdadeiro missionário do Pai, somos todos missionários

O mês de outubro começa com a comemoração de Santa Teresinha do Menino Jesus, que é reconhecida pela Igreja, como a padroeira das missões. A seu exemplo, a primeira atitude do missionário deve ser o cultivo de um amor entranhado a Deus e ao próximo. O anúncio da Boa Nova é um anúncio de paz, que leva aos mais necessitados a misericórdia que vem do Senhor. Deus que é Pai das Misericórdias, enviou o seu próprio Filho para evangelizar os pobres, sarar os de coração contrito, anunciar o ano da graça e levar a salvação a todos os povos.O texto do profeta Isaias lido por Jesus na sinagoga de Nazaré (Lc. 4,16-22) e a si próprio aplicado, diz: “O Espírito do Senhor está sobre mim, eis porque me ungiu e mandou-me evangelizar os pobres, sarar os de coração contrito, anunciar o ano da graça”(Is. 61, 1-4).

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Toda a Mística da Missão cristã parte de um mandato de Deus (Missão), de um alguém que ouve (Missionário ou Evangelizador) e de um destinatário, este quase sempre é a Comunidade (Povo de Deus). Cristo é o “Missionário” por excelência, por isso toda a ação missionária deve ter Nele sua inspiração e sustento. Jesus disse ao enviar os apóstolos para anunciar o ano da graça: “Eis que vos enviou como carneiros em meio a lobos vorazes” (Mt. 10,16).A violência e a agressividade afastam os corações. Não é a toa que Santa Terezinha foi declarada padroeira das missões, ela que jamais transpôs as grades de seu convento e, partindo deste mundo aos vinte quatro anos, podia prometer que dos céus enviaria uma chuva de rosas sobre a terra. São Francisco de Sales, igualmente ensinava que se apanham mais moscas com uma gota de mel do que com um barril de vinagre.

Quanta paciência e compreensão mostraram os santos missionários de todos os tempos na inculturação da fé em corações duros e arraigados numa cultura pagã totalmente diversa dos caminhos cristãos. Davam tempo ao tempo, como o semeador aguarda com paciência o tempo da colheita.

Ainda no Evangelho lido na liturgia de dias atrás, diante da crítica dos fariseus, Jesus amorosamente acolhe a pecadores e publicanos e lhes perdoa os pecados, levando-os à conversão e chamando-os ao amor: “Não são os que tem saúde que precisam de médico, mas os doentes. Ide aprendei o que significa: prefiro a misericórdia ao sacrifício” (Mt.9, 10-14).O plano salvífico de Deus não é imposto. Como na criação Deus respeitou a vontade do homem que optou pelo pecado, assim também o respeita na opção que ele faz diante da oferta da salvação. “Deus que te criou sem ti, não te salvará sem ti”, diz Santo Agostinho[1].

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O cristão que tem, pelo batismo, a vocação missionária, a missão de anunciar a Boa Nova, tem de ter, ele próprio, um coração semelhante ao de Cristo.A palavra do missionário tem força de vida. Ela sustenta as comunidades. Realiza-se o que toda a literatura de São João proclama: a palavra de Cristo, a Palavra que é Cristo, esta Palavra pronunciada pelos discípulos de Jesus, dá a vida. Ela é energia de vida. Naturalmente não são “as palavras” que detêm esse poder, muito menos as ideias que as palavras representam. A palavra é o ato de quem as pronuncia. Este expõe, afirma e oferece como argumento a sua vida no momento em que pronuncia as palavras de verdade. A palavra é a exposição pública da pessoa do Missionário, e, por isso, ela é força de vida[2].

Daí o famoso retrato do Missionário de Paulo:

“Um tal tesouro nós o trazemos em vaso de barro, para que apareça claramente que este extraordinário poder provém de Deus e não de nós. De mil maneiras somos atribulados, mas não desanimamos. Vivemos perplexos, mas não desesperamos, perseguidos, mas não desamparados. Somos abatidos até ao chão mas não aniquilados, trazemos sempre no corpo a morte de Jesus para que a vida de Jesus se manifeste também em nossa carne mortal. Assim em nós opera a morte, em vós, a vida” (2Cor 4,7-12).

Esse encontro chama-se proclamação nos sinóticos, testemunho em São João, e simplesmente palavra em outros textos. Paulo reserva-lhe o nome de evangelho.

O Missionário é a memória vivente da comunidade. Não é um arquivo que guarda lembranças de fatos mortos, mas, pelo contrário, aquele que retorna sempre e obriga a retornar ao essencial. Ele é a pessoa que lembra à comunidade o fervor do início, o fim que se projeta[3].

O tema da evangelização fica no primeiro plano da atualidade nas Igrejas Cristãs. Basta lembrar o tema do sínodo romano de 1974 donde procede a exortação apostólica EvangeliiNuntiandi do Papa Paulo IV, e a conferência episcopal de Puebla.

Com outros nomes, porém, por exemplo os nomes de apostolado ou de missão, a evangelização é o grande assunto do século XX e XXI, o que manifesta a necessidade de um ressurgimento da vitalidade cristã. Pois o assunto pertence mesmo ao núcleo da novidade de Cristo. O homem novo age e sua ação se chama “evangelização”[4].

Em cada geração houve naturalmente profetas, missionários, comunidades que procuraram livrar-se do peso das estruturas religiosas e voltar ao evangelho. Desde o século III até o século atual ressoa nas Igrejas o grito de “volta ao evangelho”. Para os monges antigos como Santo Antão, o mais antigo dos conhecidos, para São Francisco de Assis e os seus companheiros, para os reformadores católicos ou protestantes do século XVI, evangelizar é voltar ao frescor do evangelho. A evangelização foi concebida, sobretudo como atividade intra-eclesial. Houve as missões “estrangeiras”, mas elas eram marginais. Consistiam em estender para fora as reformas feitas dentro. Assim foi o esforço missionário dos franciscanos, dos dominicanos, dos jesuítas[5].

Como ação, a evangelização consiste em ir ao encontro do outro, pessoa, multidões, grupos ou povos. O evangelizador, pessoa ou comunidade, descobre-se e se expõe ao encontro com o outro. Desse modo ele invade de certo modo o mundo do outro, mas não para dominar e sim para oferecer e servir. Não invade com sua força e sim com a sua fraqueza, não com atitude de superioridade e sim de inferioridade. Por isso somente na pobreza é que se pode evangelizar[6].

À volta as origens da Espiritualidade “SãofrancisClariana” como pressuposto para um renovado agir missionário na América Latina e Caribe (ALC).

 

São Francisco, Santa Clara e seus companheiros e companheiras, a seu tempo, fizeram uma escolha radical por Cristo pobre, refutando em princípio, participarem do novo tipo de sociedade nascente[7]. Um dos principais valores vividos pela Espiritualidade SãoFrancisClarianajunto com a pobreza e a «minoridade», é a promoção da paz. Não vive ingenuamente no mundo, sabe que este constitui a «regnodissimilitudis» e que por trás das desigualdades se esconde às injustiças e a violência[8].

Francisco em particular, encarrega toda a Ordem de uma autêntica missão de paz (legatiopacis)[9]. Pede aos irmãos uma atitude de absoluta paz, a ponto de recomendá-lhes: «E todo aquele que vier ter com os frades, seja amigo ou adversário, ladrão ou bandido, recebam-no com bondade»[10]. Em uma sociedade turbulenta como a de São Francisco, plena de conflitos entre uma cidade e outra, um comportamento similar era realmente corajoso e revolucionário. Mais ainda: «A paz que anunciais com a boca, a tenham em vossos corações. Ninguém seja por vós provocado à ira ou ao escândalo, mas todos, por vossa mansidão, sejam levados à paz, à benignidade e a concórdia, pois esta é a nossa vocação»[11].

Hoje, mais do que nunca, conseguimos constatar, a existência de um descuido, generalizado com relação ao ser humano, um abandono crescente das condições sociais, políticas, espirituais e psíquicas do homem, principalmente do que vive a margem, em nossas periferias.

Vivemos em um tempo em que a maioria das pessoas se sentem desarraigadas culturalmente e alienadas socialmente. Predomina a sociedade do espetáculo, do entretenimento, do supérfluo. Nas grandes metrópoles, seus habitantes vivem como prisioneiros, atrás de grades e sistemas de proteção cada vez mais sofisticados para se proteger de um mal que muitas vezes cresce e se nutre do pavor do outro, do acúmulo de bens e do isolamento social.

A dimensão do humano: espiritual, lúdico, psíquico e afetivo vêm cada vez mais reduzidas, ou ignoradas, pela falta e, ou má administração, do tempo pessoal, pela avalanche de trabalhos domésticos e sobre tudo pelo bombardeio de informações inúteis; violência, apelo sexual e consumismo realizado sem nenhum escrúpulo pelos meios de comunicações[12].

Sonhamos com uma sociedade mundializada, a grande casa comum, a terra, na qual os valores estruturantes se construam em torno do cuidado das pessoas, sobretudo aquelas que são culturalmente diferentes, aquelas que a natureza ou a história as trataram mal, «cuidadocom os pobres e excluídos, as crianças, os velhos, os moribundos; cuidado com as plantas, os animais e especialmente, cuidado com nossa grande e generosa Madre, a terra»[13].

Como franciscanos, esperamos contribuir com a nossa humilde reflexão para iluminar, fortalecer e inspirar a ação de muitos irmãose irmãs que na ALC, a exemplo de Francisco e Clara, inflamados de amor pela humanidade, continuam a exercer sua missão em prol da difusão do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo[14].

Segundo São Francisco, o verdadeiro amor fraterno contém em si a delicadeza e a concretude confidente de uma mãe que acolhe, nutre e ama seus próprios filhos[15]. A antropologia franciscana sempre viu o homem como o ser mais agraciado da Criação porque inabitado pelo Espírito Santo; filho adotivo de Deus, Pai. Tudo isso devido à máxima caridade na qual fomos amados em Cristo, no qual o homem encontra a sua máxima realização.

O conceito de Ser Humano na ótica “SãofrancisClaria” está intimamente ligado a «kenoses» de Cristo, Deus feito pobre na nossa natureza humana, sendo o homem pobre, porque tudo lhe foi dado, e ainda porque pecando submeteu a própria Natureza (toda a criação) a um estado de decadência, de miséria, de concupiscência. Mas em socorro deste homem necessitado, pobre, vem a «graça perdonante e regenerante de Deus, na pessoa de Seu Filho» o Missionário do Pai, para fazer de cada homem, um «pobre enriquecido»[16].

Em base a esses conceitos, só podemos concluir que a experiência de “Missão” em São Francisco vem enriquecida por uma antropologia muito positiva na qual o homem é compreendido como:“arauto”, porta voz, destinatário e interlocutor direto de Deus, em Jesus Cristo. Mesmo os conceitos de fraternidade e de ecologia encontram sua natureza e raiz neste círculo dialético de revelação divino/humana realizada em Jesus e da autoconsciência de Francisco de ser um «irmão e servo de todos»[17], indigno, menor, mas acima de tudo um irmão universal.O grande ensinamento de São Francisco e Santa Clara é o de resistir ao mal e de unir-se a Paixão de Cristo e do mundo para testemunhar a força restauradora do amor e da obediência.Tal ensinamento tem um sentido profundo de martírio, principalmente em nosso continente latino-americano assolado pela desigualdade, pobreza e violência. Francisco, guiado pelo Espírito do Senhor, procurou antes de tudo compreender a fundo e viver as palavras, o exemplo de Jesus, no qual “se manifesta a bondade de Deus, salvador nosso e o seu amor pelos homens” (Tt 3, 4)[18].

Viver o Evangelho para São Francisco foi fazer uma opção clara por uma dinâmica contrária à sua sociedade. Em seu tempo Francisco testemunhou o surgimento do capitalismo burguês[19]; o qual se fundamentava não mais sobre a nobreza ou sobre a dignidade clerical, mas sobre o dinheiro e a produtividade.

Em sua radical opção, São Francisco e Santa Clara quiseram assumir o último lugar na sociedade, agora não vivem mais no centro da cidade, mas na sua periferia. Voltando assim a sua atenção aos mais pobres e vivendo como irmãos entre irmãos.

O ex-comerciantee a dama da sociedade assisienserompem com uma lógica que permitia a uma elite de ricos gozar a vida muito acima de um crescente número de pobres. O seu sair de si, abaixar-se e passar ao outro lado da sociedade, subverteu a lógica do acumulo e da exploração do outro e do mundo. Não é a pessoa mais rica a fixar-lhes a meta a ser alcançada, mas a mais pobre[20].

Se pararmos um pouco para refletir sobre estes exemplos de São Francisco e Clara, rapidamente sentiremos um apelo novo em nossos corações que é a voz do Espírito que os animou, e os levou a tão profunda compreensão do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, que os fez encontrá-Lo e seguir os Seus passos pela via da mais sublime humildade. Tal reflexão irá com certeza animar nosso êxodo social enquanto franciscanos e nos ajudará a ser mais significativos como evangelizadores e missionários nos vários cenários socioculturais onde quer que nos encontremos ALC.

Maria Modelo perfeito de discípulo e missionário.

Concluindo nossa reflexão, queremos nos referir ao espírito “SãofrancisClariano” de simplicidade e de devoção a Santíssima Mãe de Deus como inspiração para a nossa ação missionária franciscana hoje na ALC. Queremos que nossa reflexão se conclua iluminando nossas ações missionárias/evangelizadoras, e nos inspirando a sermos sacramentos vivos e atuantes de Jesus Cristo, que deseja libertar-nos de todas as opressões, assumindo o último lugar conosco e nos ensinado a sermos solidários aos nossos Povos e Comunidades.

Em toda a ALC e em nosso Brasil de modo especial, desde seu “descobrimento”, também com a participação direta dos franciscanos, cultiva-se uma devoção toda especial a Nossa Senhora. Os primeiros missionários recomendavam e propagavam-na sobre diversos títulos. Aonde se fundavam cidades, construíram-se igrejas em honra à Nossa Senhora. A partir de 1717, depois que uma imagem negra de Nossa Senhora da Conceição foi “pescada” no Rio Paraíba, o povo das proximidades de Guaratinguetá, passou a chamá-la de Nossa Senhora da Conceição “Aparecida” e celebrar sua aparição com grande solenidade.

A grandeza de Maria não está no fato de ter aparecido de diferentes maneiras, a pessoas e lugares, mas no fato de ter sido escolhida por Deus; acreditado na Sua Palavra, e ter dado a sua resposta pessoal ao projeto de Deus através de seu “sim”.Maria é a Mãe do Missionário do Pai por excelência, ao dar-nos o Salvador, ela contribuiu diretamente na Ordem da Redenção. Consagrou-se inteiramente à Pessoa e à obra de seu Filho.Sua primeira viagem missionária aconteceu ao visitar sua prima Isabel. Antes mesmo de ter contemplado e admirado o rosto de Jesus, foi apressadamente levar e anunciar aos outros o Salvador que carregava em seu seio materno.

Maria acolheu com fé a Boa Nova, transformando-a em anúncio. De primeira evangelizada passa a ser evangelizadora. Quem traz Jesus consigo, sente pressa e ardor em anunciá-Lo aos outros.Outra viagem missionária de Maria termina em Belém com o nascimento de seu Filho. Podemos dizer que a vida de Maria foi um caminho e uma peregrinação da fé em Cristo. Ela realizou a primeira missão além fronteira.

Outro momento eminentemente missionário de Maria aconteceu em Caná da Galiléia. Por sua intercessão, Jesus realiza o primeiro sinal, transformando a água em vinho. Deste sinal brota a fé dos discípulos. Por isso, a presença e a influência de Maria estarão na origem da fé dos discípulos e missionários de todos os tempos[21].Humildade e caridade, em Maria, coincidiram com o dinamismo da aniquilação e glorificação que caracterizou a redenção operada por Jesus Cristo, Filho de Deus.

Como nos atesta Tomas de Celano, São Francisco de Assis circundava de vivo afeto a Mãe de Jesus, “porque tornou nosso irmão o Senhor da majestade”, em sua honra cantava louvores particulares e elevava orações afetuosíssimas (2 Cel 198).

Sem dúvidas, a família franciscana sempre procurou permanecer fiel à Espiritualidade cristocêntricamarianade Francisco e Clara. Durante toda a existência do movimento SãofrancisClariano, sempre contamos com grandes personagens (homens e mulheres) que a exemplo de nossos fundadores souberam inculturar na vivência dos povos este modo afetuoso de ser Igreja. Contudo, podemos afirmar que o desafio continuo de nossa Família Franciscana hoje, é continuar atingindo a esta fonte evangélica-mariana sempre atual do nosso carisma; «Não há evangelização verdadeira enquanto não se anunciar o nome, a vida, as promessas, o reino, o mistério de Jesus de Nazaré, Filho de Deus» (EN, 22).

O missionário, ao levar a Boa Nova a um mundo angustiado e sem esperança ou cuja esperança se esgota com o último suspiro, não pode se apresentar triste e desanimado, impaciente ou ansioso, mas deve manifestar uma vida radiante de fervor e da alegria provinda do Evangelho (EG).Nesse espírito o missionário, sem tergiversar sobre sua fé e sobre a mensagem, abra sua voz para “propor aos homens a verdade evangélica e a salvação em Cristo,com absoluta clareza e com todo o respeito pelas opções livres que a consciência dos ouvintes fará” (EN, 80)[22].

 

Frei Ronaldo Gomes da Silva, OFMConv.

CUSTÓDIO PROVINCIAL

[1]Cf.E. Dos Santos Veloso, “Outubro, mês das Missões”, inhttp://www.catequisar.com.br/texto/colunas/eurico/92.htm.

[2]J. Comblin, Antropologia Cristã, Série III: A Libertação na História, (Coleção Teologia e Libertação), Vozes – Petrópolis, 1985, 36.

[3] Cf. Ibidem, 37.

[4] Cf. Ibidem, 39.

[5] Cf. Ibidem, 40-41.

[6] Cf. Ibidem, 43.

[7] Francisco é ainda segundo L. Boff, exemplo de um ministério diaconal vivido na humildade e no serviço à igreja dos pobres: «diante a igreja de seu tempo totalmente em mãos do sacerdotium, Francesco apresenta-se como leigo; ainda, quando mais tarde, será ordenado diácono, não será ligado a nenhum beneficio». L. Boff, Francesco d’Assisi, una alternativa umana e cristiana, Cittadella Editrice, Assisi, 19994, 137.

[8]Cf. L. Boff, Francesco d’Assisi, 137. A saudação que os companheiros de Francisco portam pelo mundo é «pace e bene». Todas as vezes que Francisco inicia suas pregações, invoca a paz dizendo: «Il Signore vi dia lapace», 1Cel, 23.

[9]EspPf, 39.

[10]Rnb, 7.

[11]EspPf, 14

[12]L. Boff, El cuidado esencial.ética de lo  humanocompassión por la tierra, Madrid 2002,19.

[13] Ibidem, 15.

[14]«Os primeiros discípulos de Francisco, seguindo o exemplo do mestre (…), “queriam-se bem reciprocamente e um servia ao outro e o nutria como uma mãe nutre o próprio filho único e amado”. 3Comp XI, 41: FF 1446 »; cf. C. Paolazzi, Lettura degli “Scritti” di Fancesco d”Assisi, (Biblioteca Francescana, 10), Biblioteca francescana, Milano 2004, 267.

[15] A filosofia moderna descreve o homem como adversário e concorrente, o homem como “lobo” para o outro; a antropologia sãofranciscana, busca a pacificar e sanar esta estranheza, esta ferocidade do humano; cf. Fior 21: FF1852.

[16]G. Iammarrone, La spiritualità francescana. Anima e contenuti fondamentali, Messaggero, Padova 1993, 111.

[17]2LF,1-2. 87: FF179-180, 206.

[18]Cf. C. Paolazzi, Lettura degli “Scritti”, 272.

[19]«A divisão do trabalho, as inovações técnicas, a vasta produção e as amplas relações comerciais conduziram entre 1100 e 1300, a uma revolução econômica na Europa»; cf. N. Kuster, Francesco d’Assisi. Maestro di spiritualità, Messaggero, Padova 2004, 202.

[20]Cf. N. Kuster, Francesco d’Assisi, 204.

[21]Cf.M. Claudete Patan, “Mãe Aparecida: modelo de Discípula Missionária”, inhttp://franciscanasalcantarinas.org.br/?p=604.

[22]Cf.E. Dos Santos Veloso, “Outubro, mês das Missões”, inhttp://www.catequisar.com.br/texto/colunas/eurico/92.htm.

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