A Ordem Conventual está atualmente comprometida com a Igreja nas mais variadas tarefas de apostolado, que são expressão de sua própria razão de ser. Centenas de Igrejas e 19 basílicas -as mais antigas da Ordem- são o campo de ação de uma intensa atividade litúrgica e pastoral. A cúria geral OFMConv e os organismos diretivos têm sua sede na Basílica romana dos Santos Doze Apóstolos, confiada à Ordem por Pio II em 1463, depois que a sede anterior, Santa Maria de Araceli, foi entregue por Eugênio IV aos Observantes (1445).
O coração da Ordem é, por outro lado, a Basílica de São Francisco em Assis, com o Sacro Convento anexo, declarado “Cabeça e Mãe” da Ordem pelo fundador da igreja Gregório IX em 1230, nas vésperas da transladação do corpo de São Francisco à mesma.
Os Conventuais têm também a seu cargo a Basílica de Santo Antônio em Pádua, meta de peregrinos de todo o mundo e centro de intensa atividade litúrgica, pastoral, cultural, editorial e caritativa; e a Basílica da Santa Cruz de Florença, verdadeira joia da arte italiana, Santa Maria Gloriosa “dei Frari” de Veneza; e as igrejas de São Lourenço de Nápoles e de São Francisco de Bolonha e de Ravena (com a tumba de Dante Alighieri).
Trabalham, ainda, como penitenciários pontifícios na Basílica de São Pedro do Vaticano e regem a Pontifícia Faculdade de Teologia São Boaventura no Colégio “Seraphicum” de Roma, com sua filial de Pádua, o Instituto de Teologia “Santo Antônio Doutor” o Colégio São Máximo. A ele temos que acrescentar o instituto Teológico de Assis, agregado à Faculdade de Sagrada Teologia da Pontifícia Universidade Lateranense. Nas últimas décadas a Ordem Conventual tem redescoberto sua vocação missionária, abrindo novas Províncias e Custódias em todo o mundo.
O hábito conventual é o tradicional: túnica e capuz cinza com o cordão. Na época napoleônica trocou-se pelo preto, mas hoje se veste de cinza em vários países da Europa e no resto do mundo.