Não se sentem chamados a deixar o mundo, mas a ser nele fermento de vida evangélica, impregnando as realidades terrenas com o espírito das bem-aventuranças.
A acentuação diversificada nos aspectos da fraternidade e pobreza, deu origem às disputas acerca das formas históricas de concretização do ideal primitivo, e resultou em três ramos dentro da chamada Primeira Ordem Franciscana: Frades Menores Conventuais (OFMConv), Frades Menores Capuchinhos (OFMCap) e Frades Menores (OFM).
Há autonomia de interpretação para cada uma dessas Ordens, com algumas diferenças dentro da própria maneira de ser, apesar de serem da mesma família.
OFMCONV – Ordem dos Frades Menores Conventuais
Os Frades Conventuais são o ramo mais antigo da Ordem. Nasceram ainda no século XIII, quando alguns frades aceitaram a vida em conventos.
OFM – Ordem dos Frades Menores
Os atuais Frades Menores são o resultado da união feita pelo papa Leão XIII dos diversos ramos em que se haviam repartido os antigos Frades Menores Observantes, que vinham quase desde os primeiros tempos.
OFMCAP – Ordem dos Frades Menores Capuchinhos
Os Frades Capuchinhos começaram em 1528, inicialmente reunindo alguns Observantes e Conventuais. Queriam uma vida mais pobre e mais dedicada à contemplação.
Clara se decide de maneira original a viver a espiritualidade evangélica a exemplo de Francisco. Inicia um movimento que renova a forma de viver a vida contemplativa.
Santa Clara descobre, por meio de Francisco, um novo mundo, uma nova forma de vida. A própria forma franciscana, sem rendas nem posses. Surge então a Ordem das Irmãs Pobres.
Assim como o movimento masculino, o movimento feminino também teve um crescimento considerável através dos séculos. Em 1929, somavam-se 12.173 entre Clarissas da Regra de Santa Clara, Coletinas, Capuchinhas, da regra de Urbano IV, Urbanistas da Adoração Perpétua e da Divina Providência.
Não se sentem chamados a deixar o mundo, mas a ser nele fermento de vida evangélica, impregnando as realidades terrenas com o espírito das bem-aventuranças.
Não se sentem chamados a deixar o mundo, mas a ser nele fermento de vida evangélica, impregnando as realidades terrenas com o espírito das bem-aventuranças.
Tomando como modelo São Francisco de Assis, os membros da Terceira Ordem Regular procuram seguir o próprio Cristo. Levando uma vida em comum, assumem, pelos votos públicos, o compromisso de observar os conselhos evangélicos da obediência, da castidade e da não propriedade. Dedicam-se a diversas formas de apostolado.
Para realizar de modo mais perfeito seu projeto de vida, cultivam intensamente a oração, praticam a caridade fraterna, a penitência e a abnegação cristã.
Todos esses elementos e disposições do projeto de vida franciscana estão contidas perfeitamente na Regra e Vida dos Irmãos e Irmãs da Terceira Ordem Regular de São Francisco.
E o modo como são descritos corresponde ao ideal da Família Franciscana.
A Juventude Franciscana (JUFRA) é uma proposta de vivência cristã destinada a jovens que, por vocação, carisma ou índole, comprometem-se com o ideal de vida inspirado na espiritualidade franciscana.
A JUFRA é, ou deve ser, um monte de gente nesse mundão afora, que tomou consciência de que deve esforçar-se para melhorar o mundo e que a melhora do mundo começa a partir de si mesmo.
A JUFRA tem estilo e características próprias. Por isso, nessa fraternidade de jovens, os jufristas assumem todos os deveres e, por conseguinte, gozam de todos os direitos inerentes ao compromisso franciscano de vida secular. Segundo o Estatuto da JUFRA do Brasil, ela é uma associação civil com caráter e objetivos dentro exclusivamente dos campos Religioso, Educacional e Social.
O objetivo do movimento é despertar o jovem para a vivência franciscana, levando-o a uma experiência de vida de fraternidade, criando condições para que viva o Evangelho no contexto da realidade atual, buscando a transformação da sociedade à luz do carisma franciscano e da Regra da OFS. Em suma, a JUFRA é um projeto de ações que atrai pessoas e depois as educam para agirem no mundo, orientadas pela vontade de Deus e de acordo com uma filosofia de vida.
A JUFRA é uma obra pastoral voltada para a Juventude. Entretanto, enquanto obra pastoral, ela é específica. Dizemos pastoral específica porque esta obra está vinculada a um carisma específico que é o carisma franciscano secular.
A JUFRA se organiza em Fraternidades e cada uma dessas fraternidades se constitui numa porta por onde os adolescentes e jovens ingressam na Família Franciscana Secular. Ao mesmo tempo, cada fraternidade é, também, o lugar onde aconteceram as vivências educacionais daquilo que é orientado e determinado pelas Diretrizes de Formação da JUFRA do Brasil.
A JUFRA institucionalmente é OFS, contudo, enquanto obra pastoral, a JUFRA goza de autonomia no que diz respeito ao seu gerenciamento. Isto quer dizer que ela em liberdade absoluta para escolher todos os seus gestores, definir as suas metas, as suas estratégias, etc.
A JUFRA quis ser e continua sendo um Movimento de Renovação dentro do franciscanismo, no sentido de ser uma Pastoral voltada para a conquista dos jovens, dos adolescentes e das crianças, com proposta vocacional específica para o franciscanismo secular, o que implica no fato de se constituir em importante porta de ingresso para a OFS. Mas, também dizemos de renovação por causa de sua especialização no trabalho com as referidas faixas etárias, que veio a somar na Família Franciscana um importante instrumento, adequado às exigências da sociedade atual.
A Jufra conta com preciosas ajudas! Cada fraternidade deve ter o acompanhamento de um(a) assistente espiritual – frade ou irmã que devem orientá-los quando ao carisma – e também um(a) irmão(ã) da OFS, chamado de animador fraterno, cuja função é caminhar junto e partilhar a vivência da espiritualidade franciscana enquanto leigo.
Fonte: http://procamig.org.br/portal/index.php/a-familia-franciscana/